Com frequência, a Lubrizon colabora muito de perto com os clientes para desenvolver revestimentos, tintas e adesivos avançados utilizando o que há de mais moderno em inovação tecnológica de componentes, incluindo resinas, dispersantes, aditivos de cera e aditivos especializados Contudo esses mesmos revestimentos, tintas e adesivos desenvolvidos em laboratório devem ter o desempenho esperado quando aplicados no mundo real. Como vamos do laboratório ao mundo real? É um teste de aplicação O teste de aplicação é uma parte extremamente importante da introdução de novos produtos no mercado, pois garante que eles fornecerão as propriedades esperadas pelos formuladores e usuários finais.
Quando a Lubrizol vende produtos para uso em diversas aplicações, temos que ser capazes de provar que nossos produtos e fórmulas funcionam nessas áreas e que trarão benefícios reais tanto para os clientes quanto para os usuários finais. Nossos produtos são incorporados em uma ampla variedade de aplicações de uso final. Temos amplos recursos de teste por meio de laboratórios estrategicamente localizados pelo mundo, onde testamos todos esses produtos à base de água, à base solvente ou 100 % sólidos e suas aplicações quase ilimitadas.
O que testamos varia de acordo com o mercado, dependendo das propriedades que são importantes para esse mercado. Como alguns exemplos de propriedades específicas, em revestimentos metálicos sabemos que a resistência à corrosão é crítica. Em acabamentos automotivos, a aparência é grande. Com revestimentos de madeira, o coeficiente de atrito (deslizamento) é importante. A resistência a manchas é fundamental em muitos revestimentos, embora os tipos de manchas variem.
Nossas especialidades de testes de laboratório variam de acordo com o local, com alguns laboratórios oferecendo recursos mais especializados do que outros, como laboratórios têxteis e digitais dedicados localizados perto de onde os clientes operam. Alguns dos testes e formulações também são diferentes por região, onde pode haver diferentes prioridades ou regulamentações em uma determinada região.
Testes Preditivos
Os testes de laboratório devem estar relacionados às situações do mundo real que o revestimento irá suportar, como arranhões de pisos, corrosão de peças metálicas, clima para revestimentos arquitetônicos, resistência a manchas, etc. Os testes de laboratório também devem gerar dados preditivos sobre como um revestimento, tinta ou adesivo devem funcionar sem a necessidade de aplicar o produto e monitorá-lo por vários meses ou anos (embora também ofereçamos testes).
O teste preditivo oferece respostas muito mais rápidas e a capacidade de rastrear mais amostras em menos tempo, prevendo com precisão se as formulações funcionarão no mundo real e fornecendo confiança de que as propriedades prometidas se manterão ao longo do tempo. Por exemplo, desgaste acelerado para revestimento de vinil pode fornecer resultados em 1.000 ou 2.000 horas que podem prever falha potencial em cinco ou 10 anos. O teste de Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIS) é um método quantitativo usado para a avaliação acelerada do desempenho anticorrosivo de revestimentos protetores, que leva um total de 3 a 5 dias para teste, e não 6 meses ou mais. Estes são apenas alguns exemplos dos tipos de testes preditivos que fazemos. Oferecemos muitos outros tipos de testes e estamos sempre trabalhando para melhorar nossos recursos de teste.
Exemplos de alguns outros tipos de testes são o teste de esfrega, onde a superfície de um revestimento é friccionada milhares de vezes para analisar o que aconteceria no uso no mundo real. Isso é feito, por exemplo, em manchas para revestimentos de armários para ver como eles vão resistir. Testes de impacto repetidos são realizados para pisos para determinar se eles irão deformar ou quanto tempo levará para que as marcas de sapato apareçam. O teste em lata é outro exemplo, usado para determinar se as formulações serão estáveis ao longo do tempo.
Alguns testes são semelhantes entre os setores, mas variam de acordo com o uso final. Por exemplo, resistência a produtos químicos/manchas é um teste comum, mas os materiais usados podem variar de produtos alimentícios e produtos de limpeza domésticos a produtos químicos industriais, como ácidos.
Outros testes podem ser muito específicos do mercado, por exemplo:
- MFMA (Associação dos Fabricantes de Pisos Maple), que tem normas específicas para receber seu selo de aprovação
- Especificações da IKEA (a empresa sueca de varejo de móveis)
- Fabricantes de automóveis, cada um com múltiplas especificações para revestimentos
- Alvenaria - ASTM D 6083 testa como um revestimento de telhado resistirá às intempéries
Colaboração é a Chave
O teste funciona melhor quando podemos colaborar com os clientes, para garantir que eles vejam as mesmas tendências que vemos e que os resultados também correspondam à experiência dos usuários finais. Quando iniciamos o desenvolvimento de um novo produto, conversamos com os clientes para entender suas necessidades, como os tipos de testes e resultados que buscam para garantir que nosso produto atenda aos requisitos de desempenho pré-estabelecidos.
Se testes adicionais forem solicitados, ficaremos felizes em fazê-los. Os clientes podem solicitar a realização de diferentes testes ou diferentes formulações. O objetivo é trabalhar com cada cliente para atender às suas necessidades. Para clientes maiores que possuem mais recursos próprios, podemos fornecer uma formulação de ponto de partida e um pacote de dados e, em seguida, eles farão o trabalho de desenvolvimento. Para clientes menores, geralmente avançamos mais perto do produto acabado e, então, eles podem confiar em nós para fornecer muito mais dados de teste.
Independentemente da aplicação de uso final, temos testes para dar suporte aos produtos que desenvolvemos e vendemos para garantir que cada um atenda às especificações exatas que nossos clientes esperam. Como trabalhamos como uma rede global, se um laboratório da Lubrizol não pode realizar um teste por alguma razão, um laboratório em uma das outras regiões estará disponível para suporte.
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